Marrocos foi a minha escolha no incicio deste ano para a primeira viagem. Depois de ter estado em 2015 em Marraquexe fiquei com muita vontade de ir à descoberta da pérola azul do Norte de áfrica - CHEFCHAOUEN.

Desta vez queria muito ir sozinha, depois pensei num grupo de amigas e no final acabei por ir apenas com a minha Catuxa e foi simplesmente maravilhoso. 

O facto de viajar bastante ajuda-me a ser desenrascada, a não ter grandes medos e a arriscar ... a querer ir mais além e conhecer um bocadinho mais do que aquilo que os guias turisticos nos oferecem. E assim começou esta aventura:

Voos Porto - Madrid - Tânger 

2 noites em Tânger no Albarnous Maison d´Hôtes - Rue Ahmed Ben Ajiba 18b | Kasbah, Tânger 90000

Transporte Privado para tour de 1 dia a Chefchaouen - 100 eur 

Todos dizem que Tânger é feio, sujo, sem nada de interessante para ver e confesso que não é incrível, mas também não é um "buraco" no meio do nada. O almoço só podia ser no Salon Bleu a 200 m do hotel. A vista, a decoração e sobretudo a comida foram um excelente ponto de partida para conhecer a cidade.

Após o almoço seguimos sem grandes demoras em direcção ao Museu Kasbah – fica praticamente em frente ao restaurante.

A Kasbah é a antiga fortaleza e  a alma de Tanger. Na Praça da Kasbah está o Palácio do sultão “Dar El Mekhzen”, que alberga um museu dedicado às artes marroquinas. Ao lado está o palácio Dar Chorfa, que acolhe o Museu das Antiguidades e Arqueologia.

Descer a Rua de Kasbah em direcção à Medina de Tânger – Grand Socco.

A cidade antiga é a Medina, e o Grande Socco é o local mais frequentado da cidade. É aqui que está a antiga residência do Mendoub (representante do sultão) e os Jardins da Mendoubia. – Na praça, a Cinemateca de Tanger difunde filmes de arte e ensaio reservando um lugar prioritário à produção marroquina. Está instalada no Cinema Rif, construído na década de 1930, e as duas salas têm decoração vintage.

A rua dos Siaghines é conhecida por ser a rua dos joalheiros. E é partir daqui que se tem acesso ao Petit Socco, onde há cafés e hotéis que foram frequentados e serviram de inspiração a artistas do mundo inteiro, como Paul Bowles, Jean Vassoura, Paul Morand, Pasolini e Camille Saint-Saëns.

Indo pela Rue de la Marine fomos ter à Bab el Bahr (Porta do Mar), que fica enquadrada por dois borjs (torres muralhadas), entre os quais, o Borj el Mosra com os seus canhões gigantes, de onde se vê a agitação do porto de pesca. 

Fomos aproveitar o final do dia no Café HAFA – Este é um café único pela localização e vista. Tem várias esplanadas, em formato de socalcos, viradas para o mar Mediterrâneo, à direita, para o oceano Atlântico à esquerda e tem a Andaluzia em frente. Este local, aberto em 1921, foi frequentado por muitos dos artistas que passavam ou viviam em Tânger, como Paul Bowles, Rolling Stones e Randy Weston.

Jantamos no maravilhoso El Marocco Club.

Dia 2 - CHEFCHAOUEN

 2h50 – 140 km

Ao chegar à cidade de Chefchaouen passamos pelo que consideram ser o ícone e cartão de boas-vindas: Uma porta azul e branca, isolada, ao lado da estrada, a dar a indicação que está a entrar na Cidade Azul.

Mas, é no interior da Medina que está o encanto da Cidade Azul. O mercado tem tendas brancas no centro onde as lojas e o mercado estão ao rubro. A avenida Mohamed V é a principal artéria e tem também vendedores nos passeios – assim como algum trânsito! Há vários pontos de venda de pão e a praça principal é rodeada de lojas e restaurantes, com esplanadas, e muitos gatos por todo o lado.

Almoçamos no Casa Aladin. a entrada não é feita pela praça principal, mas por uma pequena rua traseira e depois de subir escadas e mais escadas, chegamos à vanranda com a vista mais bonita sobre a cidade. A comida era optima e o ambiente melhor ainda. Uma verdadeira "Slow City" tudo muito tranquilo e calmo, sem correrias.

Depois de almoço havia ainda muito por descobrir:

Day 3 - último dia em Tânger

THE END